quarta-feira, 14 de maio de 2008

Liderança e Solidariedade

Esta rapariga, de apenas 13 anos, ganhou um prémio e foi cantar o Star Spangled Banner, hino dos EUA, num jogo da NBA. O estádio estava cheio.

Então, ela engasgou-se, o braço tremeu e esqueceu-se da letra... Teve uma branca, como pode acontecer a qualquer pessoa durante um teste ou durante a apresentação de um trabalho. Treze anos. Sozinha, ali no meio...

Ouvem-se os primeiros assobios do público.

De repente, Mo Cheeks, técnico dos Portland Trail Blazers, aparece ao seu lado e começa a cantar, incentivando-a e puxando pelo público.

Um gesto bonito. O que é mais incrível é que só o técnico tomou a iniciativa de a ajudar, enquanto os outros (ao lado dela) a observavam, estupefactos...

Mostra como uma atitude de liderança e solidariedade, na hora certa, pode fazer uma grande diferença, para ajudarmos um ser humano.

Será que isso já não aconteceu nas vossas vidas? E a nossa atitude foi a do treinador ou a de todos que estavam à volta?

Evangelho de Domingo (11 de Maio)

Evangelho de Domingo (11 de Maio) comentado pelo Cardeal Ratzinger (actualmente, Papa Bento XVI) em 1983.

11-Maio-2008 – A Igreja Celebra a “Festa do Espírito Santo”

Evangelho segundo S. João 20,19-23.

Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.» Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.»

Da Bíblia Sagrada


Comentário ao Evangelho feito por :

Cardeal Joseph Ratzinger [Papa Bento XVI]
Retiro Vaticano 1983

"Todos os ouvimos proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus" (Act 2,11)

O dia de Pentecostes revela a catolicidade da Igreja, a sua universalidade. O Espírito Santo manifesta a sua presença pelo dom das línguas. Renova assim, mas invertendo-o, o acontecimento de Babel (Gn 11), aquela expressão do orgulho dos homens que querem tornar-se como Deus e construir com as suas próprias forças, isto é, sem Deus, uma ponte até ao céu, a torre de Babel. Esse orgulho provoca divisões no mundo e ergue os muros da separação. Por causa do orgulho, o homem reconhece apenas a sua própria inteligência, a sua própria vontade, o seu próprio coração; desse modo, ele já não é capaz, nem de compreender a linguagem dos outros, nem de ouvir a voz de Deus.

O Espírito Santo, o amor divino, compreende e faz compreender as línguas; ele cria a unidade na diversidade. Assim, desde o primeiro dia, a Igreja fala em todas as línguas. Por isso, ela é católica, universal. A ponte entre o céu e a terra existe mesmo: essa ponte é a cruz e foi o amor do Senhor que a construiu. A construção desta ponte ultrapassa as possibilidades da técnica. A ambição de Babel devia e deve fracassar; só o amor incarnado de Deus podia responder a tal ambição...

A Igreja é católica desde o primeiro instante da sua existência; ela abraça todas as línguas. O sinal das línguas exprime um aspecto muito importante da eclesiologia fiel à Escritura: a Igreja universal precede as Igrejas particulares, a unidade vem antes das partes. A Igreja universal não é uma fusão secundária das Igrejas locais; é a Igreja universal, católica, que gera as Igrejas particulares e estas não podem permanecer Igrejas senão em comunhão com a catolicidade. Por outro lado, a catolicidade exige a multiplicidade das línguas, a partilha e a harmonização das riquezas da humanidade no amor do Crucificado.

domingo, 4 de maio de 2008

Peaceful

Poema escrito pela Margarida, aquando da Peregrinação ao Cabo Espichel (Abril 2008).

Peaceful

Mulheres puras como a água.
Olham por nós, sempre tão queridas, e
No meio das montanhas se recolhem.
Jovens, velhas, transmitindo muita paz e sabedoria.
Admiro-as muito, às Monjas de Belém,
Símbolo de grande tranquilidade e harmonia.

Por Margarida Burnay

quinta-feira, 1 de maio de 2008

O Senhor é o meu pastor

Uma rapariga de 3 anos recita o Salmo 23. Muito engraçada.



1 O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.

2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.

3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias...