quarta-feira, 2 de julho de 2008

O fim último da vida não é a excelência nas coisas materiais!

Para meditar:

O autor deste texto é João Pereira Coutinho , jornalista. Vale a pena ler!

"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê.

Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar.

Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.


Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas:

a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.

Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac.

É a velha história da cenoura e do burro:


quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos.

A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.

Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que

“o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"


Comentário ao texto (por José Guerreiro):

O autor tem consciência que “o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"

Não me parece muito correcto as premissas utilizadas para chegar a esta conclusão porque:

1º Confunde como objectivo final de constituir famílias numerosas como uma necessidade de assegurar a subsistência dos seus progenitores no final da vida, factor extremamente redutor do Criador.

2º Coloca no mesmo saco finalidades distintas dos pais e educadores para os seus filhos:

o É distinto procurar-se formar pessoas com o único objectivo da obtenção de bens materiais para a sua satisfação pessoal e egocêntrica, daquela
o Em que se procura formar pessoas para realizarem um serviço de uma forma cada vez melhor para o bem comum, dentro da actividade escolhida.

3º Admito , que o autor queira chamar a atenção para uma errada procura de formação por parte da sociedade em que única e exclusivamente se procura através dela maximizar a satisfação pessoal, mas que “limita a procura de excelência” como único fim último – o fim material”.

Pelo contrário na formação devemos procurar que através de um trabalho perseverante ser “excelente”, e assim mais útil na sociedade e consequentemente mais feliz.

4º Estou convencido de que a formação não termina nunca. É importante manter aceso o entusiasmo profissional que nos permite realizar um serviço de uma forma cada vez melhor.

5º “A procura da felicidade pode e deve passar pela “excelência” na formação e trabalho tendo como objectivo final o “amor aos outros esquecendo-se de si próprio”.

É por isso que é mais fácil ter poder do que ser Santo .. não acham?

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Liderança e Solidariedade

Esta rapariga, de apenas 13 anos, ganhou um prémio e foi cantar o Star Spangled Banner, hino dos EUA, num jogo da NBA. O estádio estava cheio.

Então, ela engasgou-se, o braço tremeu e esqueceu-se da letra... Teve uma branca, como pode acontecer a qualquer pessoa durante um teste ou durante a apresentação de um trabalho. Treze anos. Sozinha, ali no meio...

Ouvem-se os primeiros assobios do público.

De repente, Mo Cheeks, técnico dos Portland Trail Blazers, aparece ao seu lado e começa a cantar, incentivando-a e puxando pelo público.

Um gesto bonito. O que é mais incrível é que só o técnico tomou a iniciativa de a ajudar, enquanto os outros (ao lado dela) a observavam, estupefactos...

Mostra como uma atitude de liderança e solidariedade, na hora certa, pode fazer uma grande diferença, para ajudarmos um ser humano.

Será que isso já não aconteceu nas vossas vidas? E a nossa atitude foi a do treinador ou a de todos que estavam à volta?

Evangelho de Domingo (11 de Maio)

Evangelho de Domingo (11 de Maio) comentado pelo Cardeal Ratzinger (actualmente, Papa Bento XVI) em 1983.

11-Maio-2008 – A Igreja Celebra a “Festa do Espírito Santo”

Evangelho segundo S. João 20,19-23.

Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.» Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.»

Da Bíblia Sagrada


Comentário ao Evangelho feito por :

Cardeal Joseph Ratzinger [Papa Bento XVI]
Retiro Vaticano 1983

"Todos os ouvimos proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus" (Act 2,11)

O dia de Pentecostes revela a catolicidade da Igreja, a sua universalidade. O Espírito Santo manifesta a sua presença pelo dom das línguas. Renova assim, mas invertendo-o, o acontecimento de Babel (Gn 11), aquela expressão do orgulho dos homens que querem tornar-se como Deus e construir com as suas próprias forças, isto é, sem Deus, uma ponte até ao céu, a torre de Babel. Esse orgulho provoca divisões no mundo e ergue os muros da separação. Por causa do orgulho, o homem reconhece apenas a sua própria inteligência, a sua própria vontade, o seu próprio coração; desse modo, ele já não é capaz, nem de compreender a linguagem dos outros, nem de ouvir a voz de Deus.

O Espírito Santo, o amor divino, compreende e faz compreender as línguas; ele cria a unidade na diversidade. Assim, desde o primeiro dia, a Igreja fala em todas as línguas. Por isso, ela é católica, universal. A ponte entre o céu e a terra existe mesmo: essa ponte é a cruz e foi o amor do Senhor que a construiu. A construção desta ponte ultrapassa as possibilidades da técnica. A ambição de Babel devia e deve fracassar; só o amor incarnado de Deus podia responder a tal ambição...

A Igreja é católica desde o primeiro instante da sua existência; ela abraça todas as línguas. O sinal das línguas exprime um aspecto muito importante da eclesiologia fiel à Escritura: a Igreja universal precede as Igrejas particulares, a unidade vem antes das partes. A Igreja universal não é uma fusão secundária das Igrejas locais; é a Igreja universal, católica, que gera as Igrejas particulares e estas não podem permanecer Igrejas senão em comunhão com a catolicidade. Por outro lado, a catolicidade exige a multiplicidade das línguas, a partilha e a harmonização das riquezas da humanidade no amor do Crucificado.

domingo, 4 de maio de 2008

Peaceful

Poema escrito pela Margarida, aquando da Peregrinação ao Cabo Espichel (Abril 2008).

Peaceful

Mulheres puras como a água.
Olham por nós, sempre tão queridas, e
No meio das montanhas se recolhem.
Jovens, velhas, transmitindo muita paz e sabedoria.
Admiro-as muito, às Monjas de Belém,
Símbolo de grande tranquilidade e harmonia.

Por Margarida Burnay

quinta-feira, 1 de maio de 2008

O Senhor é o meu pastor

Uma rapariga de 3 anos recita o Salmo 23. Muito engraçada.



1 O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.

2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.

3 Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias...

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Dar a vida do filho, por todos...

Aqui está o filme que o Pedro mostrou na semana passada.

De volta...


Esta semana volta a haver reunião, depois de no feriado da passada sexta-feira (que foi dia de S. Marcos) não ter havido catequese.

Não faltem!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Feriado

AVISO: Na próxima 6ª feira dia 25 (feriado) não vai haver reunião.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Olá

Olá a todos.

Decidimos criar um blog, para que a catequese não se cinja apenas àquela hora de 6ª feira, que passa sempre muito rápido.

Assim, o blog vai ser usado como complemento, e não só. Gostaríamos muito que cada semana, um de vocês fizesse um pequeno comentário / resumo da reunião, que publicaria aqui.

Mais novidades: em breve.